Vivemos num Mundo inconstante.
Actualmente vive-se numa atmosfera de incertezas: O que se está a passar com a economia?! O que se está a passar com a Natureza, enfim com o Planeta?! O que se está a passar com as pessoas?! O que se está a passar com as consciências?!
Buscamos respostas …
Sentimos que tudo à nossa volta está a mudar: Uns a paralisar com os medos e as dúvidas, outros a libertarem-se dos medos, das dúvidas, e a seguirem em frente com desapego, e outros ainda, por via de forças “superiores” a serem “forçados” a mudar, seguir um caminho aparentemente improvável, irreconhecível.
Muitas vezes o que temos à nossa volta é desconfortável, menos bom como por exemplo um relacionamento (amoroso, de trabalho, familiar), um emprego / trabalho e então queremos mudar, mas não conseguimos mudar e há muitas lutas internas, familiares, sociais. Ou nem sequer pensamos em mudar , mas a alma e nosso corpo físico em desarmonia "criam" a doença; por vezes no limite é que surge a realidade de: É necessário mudar algo. Porque será tão difícil a mudança?
Uma das razões, eu sinto e diria até ser a principal razão, tem haver com a primeira mudança que o nosso Ser fez: O Nascimento.
A primeira mudança (O Nascimento) foi traumática, assustadora, dolorosa e aí ... sempre que queremos mudar afloram sentimentos do Nascimento que muitas vezes implicam estagnação ou fazer a mudança com dor, esforço, no limite …
No Nascimento – primeiro há o medo do desconhecido (momentos mais ou menos longos, de acordo com o nascimento individual de cada um) e finalmente quando nascemos há a mudança que em temos físicos é sairmos de um meio liquido, quentinho para um meio seco, frio e muitos de nós recebem (ou recebiam porque esta prática cada vez existe menos) uma palmada de “presente” para começarem a respirar. Acrescentando o facto de a primeira respiração , segundo dados científicos, ser muito dolorosa, os pulmões ao abrirem (na primeira vez) é como se fosse uma ferida aberta a receber álcool. Em níveis psicológicos, espirituais ainda temos o sentimento de perda, perdemos a conexão com o Divino, Deus ao cortarem o cordão umbilical porque há uma ligação com a Mãe / Deus no útero e aí sentimo-nos perdidos o que no dia à dia faz-nos sentir sem apoio de Deus, enfim com pouca fé.
Como resultado temos as primeiras memórias celulares a dizerem-nos Atenção Mudança significa algo desconhecido, doloroso e desconfortável e até com sentimento de morte à mistura. Sendo assim, e consoante o nascimento individual tenha sido mais ou menos marcante, paralisamos, temos medo da mudança e muitas vezes ter um trabalho que não gostamos, ter um relacionamento infeliz, abusador é algo que pelo menos conhecemos e em reacção aos nossos medos optamos por nos manter no que já conhecemos porque as mudanças parecem-se muito mais assustadoras do que o que estamos a viver.
Muitas vezes nem precisamos de mudanças drásticas, só precisamos de mudar a nossa atitude, pensamentos para uma mudança agradável à nossa volta surgir.
Tendo consciência do efeito do nascimento em nossas vidas é bom Amarmo-nos mais e mais o nosso Ser, sem contudo justificar a Não Mudança com a desculpa do nascimento ou vitimizações que facilmente colocamos na nossa vida.
Que poderemos então fazer?
· Amar o nosso Ser.
· Fazer umas respirações profundas, quando sentimos paralisar.
· Trabalhar o nosso Trauma de Nascimento. De que forma? Fazendo Rebirthing / Renascimento com um Renascedor profissionalmente treinado (Terapeuta de Rebirthing).
· Trabalhar o pensamento criativo.
· Conhecer o nosso Ser com Amor, Verdade e Simplicidade
Autor Clarisse Firmino
